Neste domingo, 7 de outubro, vamos eleger o presidente do Brasil e nossos representantes na Câmara dos Deputados, Senado Federal, Governo de Estado e Assembleia Legislativa do Estado.
Apesar do descontentamento da população com os políticos, o que está em jogo é o desmonte do serviço público e a desvalorização do servidor; a PEC do Teto, estabelecida pelo Temer, que congela por 20 anos os investimentos em saúde educação; a perda de direitos trabalhistas (com a Reforma Trabalhista, Lei da Terceirização e revogação dos direitos das Domésticas, que ampliaram a contratação temporária, rebaixaram salários e precarizaram as relações de trabalho); ameaças aos direitos como 13° salário e aposentadoria (Reforma da Previdência); a entrega do pré-sal para as multinacionais; aumento de impostos, como a volta da CPMF e a elevação do imposto de renda; possível confisco da poupança; troca da educação presencial pela educação à distância, em todos os níveis de ensino; estabelecimento do projeto “Escola Sem Partido” cujo objetivo é, entre outros, criminalizar o professor; endurecimento da violência através do braço armado da polícia que só persegue e mata gente pobre; entre outros ataques.
A mídia faz parecer que é só uma disputa de poder polarizada entre esquerda e direita, mas na verdade é uma luta por direitos conquistados as duras penas contra um projeto fascista, misógino, racista, LGBTfóbico, antipovo e antipobre. Aqui na região de Campinas temos cinco deputados federais que são candidatos à reeleição.
Apesar de todos defenderem em seus programas eleitorais mais investimentos em educação e saúde, eles votaram a favor da PEC do Teto, que congelou por 20 anos os investimentos sociais. Se educação e saúde são tão importantes, por que esses candidatos votaram a favor desses cortes? É fundamental enfrentar essa situação com seriedade porque nossos direitos e a nossa democracia corre riscos nas mãos desses políticos falaciosos. Precisamos eleger um projeto de governo capaz de retomar a soberania do país e que passe por vias democráticas, elaborando e mantendo políticas públicas que respeitem os diretos de todos e todas.
Crise no Estado
Aqui em São Paulo a situação não é nada boa e não podemos ficar indiferentes aos golpes que estamos sofrendo. Amargamos 24 anos de governo PSDB que só desmontou os serviços públicos; desvalorizou, Crise no Estado atacou e reprimiu professores da rede pública do estado; privatizou rodovias e aumento os pedágios e fechou os olhos para a violência que assola o estado. Nada de bom foi construído nestes oito anos de governo Alckmin. Ao contrário, os investimentos nas Universidades Públicas Estaduais não dão conta do tamanho da estrutura dessas instituições, precarizando o atendimento oferecido à população e colocando em risco o ensino dos estudantes.
Na Assembleia Legislativa de SP temos que eleger deputados comprometidos com mais verbas para nossas universidades de forma a garantir a manutenção da autonomia universitária e melhorar as condições de trabalho dos servidores públicos.
A disputa por um modelo de universidade que queremos, passa pela garantia de recursos e por um modelo democrático de gestão. E as eleições é o primeiro passo na luta por uma Universidade Pública, gratuita e de qualidade e por um Brasil igualitário. Muitos inimigos da classe trabalhadora são candidatos à reeleição e é imprescindível que continuemos lembrando de seus nomes e rostos na hora de votar.
Escolha políticos comprometidos com nossas bandeiras de lutas, vote consciente!