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porFernanda de Freitas

Câmara de Campinas vota nesta segunda-feira (16) a “emenda da ideologia de gênero”

Hoje (16), a partir das 17h, na Câmara Municipal de Campinas, tem manifestação para expressar nosso repúdio e barrar a chamada “Emenda da Opressão” ou “Emenda da ideologia de gênero” de iniciativa dos vereadores, que proíbe qualquer discussão de gênero e orientação sexual nas escolas e no próprio Legislativo.

Essa proposta fere nossa Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais, sendo uma completa arbitrariedade.

O STU, assim como os coletivos em defesa da mulher, acredita que a escola deveria ser justamente o palco desta abertura ao conhecimento, onde nossos jovens teriam oportunidades debater a diversidade. Sabemos que aqueles que não se submetem aos padrões de gênero estabelecidos como normais pela sociedade dominante são expostos, tanto no ambiente escolar, quanto fora dele. Além de sofrerem violações de direitos, agressões físicas e verbais e várias formas de discriminações.

É importante debater, refletir, dialogar sobre temas tabus, sobre sexualidade, sobre violência, sobre construção social dos gêneros, sobre orientação sexual, principalmente com jovens e adolescentes que estão na fase de aprender, conhecer, questionar, ou seja, de descoberta da própria sexualidade.

Vivemos num Estado Laico, mas estamos constantemente sob ataques do setor conservador que tenta, a todo custo, enfiar sua ideologia goela abaixo da sociedade. Não podemos nos calar diante de tanta arbitrariedade: vamos somar forças para barrar a Emenda da Opressão, tod@s à Câmara Municipal!

Fonte: com informações da Coletiva das Vadias de Campinas

porFernanda de Freitas

Educação e Gênero é tema de debate

Na próxima quinta-feira (18), às 18h30 no Salão Nobre da Faculdade de Educação acontece o debate “Educação e Gênero: qual o lugar da escola neste debate?”.

A discussão conta com a presença da profª. Dra. da Faculdade de Educação da Unicamp, Gabriela Tebet, a socióloga e militante do PSOL, Mariana Conti e a trabalhadora da Rede Municipal de Ensino, Fernanda Lisboa.

O objetivo do encontro é debater o projeto que proíbe as discussões sobre gênero e orientação sexual nas escolas enquanto a cidade discute seu Plano Municipal de Educação.

A escola deve contribuir para uma cultura de respeito e para o combate à violência, principalmente contra mulheres e LGBTs, pois a violência se alimenta justamente do preconceito e da ignorância. E a escola também deve contribuir para a afirmação de direitos. Por isso, a introdução da discussão sobre gênero irá permitir ao jovem uma melhor compreensão sobre a sociedade em que vive, para que assim possa tomar decisões de uma maneira mais bem informada e segura.