Outra contradição do reitor em relação ao período de sua candidatura diz respeito à compra da Fazenda Argentina. Na entrevista coletiva concedida ontem, Tadeu afirmou que a decisão final ficará a cargo do conselho universitário, esquivando se de reiterar a posição que tinha manifestado durante a campanha de que essa aquisição não era uma prioridade. O decreto de desapropriação deixa claro que os R$ 150 milhões para a compra terão que sair dos cofres da instituição. Ao não assumir postura firme contra essa negociação, Tadeu contradiz seu próprio discurso durante a coletiva, quando também afirmou que a Universidade não teria dinheiro para implementar a isonomia já.
Ainda durante a entrevista Tadeu também repetiu o argumento da gestão Fernando Costa de que a compreensão da Universidade sobre os supersalários apontados pelo Tribunal de Contas do Estado é diferente do TCE.
Mais uma vez questionado pelo STU se manteria o professor Paulo Eduardo Rodrigues Moreira da Silva (o Paulão) com cargo na alta administração, o novo reitor afirmou que sua gestão não terá ninguém condenado pela lei da ficha limpa. Essa foi a única boa notícia para os servidores.
Não custa lembrar ao novo reitor que ele foi escolhido pela maioria dos servidores numa declarada perspectiva de por fim ao modelo privatizante, autoritário e eivado de questionamentos dos órgãos de fiscalização sobre irregularidades que marcou a reitoria Fernando Costa.