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Tadeu já fala em continuidade da gestão Fernando Costa

O reitor eleito José Tadeu Jorge disputou a consulta à comunidade como candidato de oposição à chapa que afirmava que a Unicamp estava “no caminho certo”. Mas já na cerimônia de posse que oficializou o seu segundo mandato à frente da Unicamp, na última sexta-feira, Tadeu declarou que “nos esforçaremos para dar continuidade ao projeto que faz da Unicamp uma instituição de expressão nacional”.
Outra contradição do reitor em relação ao período de sua candidatura diz respeito à compra da Fazenda Argentina. Na entrevista coletiva concedida ontem, Tadeu afirmou que a decisão final ficará a cargo do conselho universitário, esquivando se de reiterar a posição que tinha manifestado durante a campanha de que essa aquisição não era uma prioridade. O decreto de desapropriação deixa claro que os R$ 150 milhões para a compra terão que sair dos cofres da instituição. Ao não assumir postura firme contra essa negociação, Tadeu contradiz seu próprio discurso durante a coletiva, quando também afirmou que a Universidade não teria dinheiro para implementar a isonomia já.
Ainda durante a entrevista Tadeu também repetiu o argumento da gestão Fernando Costa de que a compreensão da Universidade sobre os  supersalários apontados pelo Tribunal de Contas do Estado é diferente do TCE.
Mais uma vez questionado pelo STU se manteria o professor Paulo Eduardo Rodrigues Moreira da Silva (o Paulão) com cargo na alta administração, o novo reitor afirmou que sua gestão não terá ninguém condenado pela lei da ficha limpa. Essa foi a única boa notícia para os servidores.
Não custa lembrar ao novo reitor que ele foi escolhido pela maioria dos servidores numa declarada perspectiva de por fim ao modelo privatizante, autoritário e eivado de questionamentos dos órgãos de fiscalização sobre irregularidades que marcou a reitoria Fernando Costa.

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