Acontece amanhã (3), às 10 horas, a terceira reunião de negociação da Campanha Salarial 2013 entre o STU e a reitoria da Unicamp. Durante o encontro, o sindicato apresentará a contraproposta de implementação da isonomia aprovada em assembleia geral no último dia 12 de junho, que reivindica a extensão de duas referências a todos os trabalhadores a partir de julho (adiantando a proposta de referência no processo avaliatório do segundo semestre), a desvinculação da isonomia do processo de avaliação de desempenho e a definição de quais critérios serão usados para compensar os trabalhadores que voltarão ao piso de seus respectivos níveis.
Embora tenha anunciado na segunda reunião de negociação da Campanha Salarial, realizada no dia 11/06, que a primeira etapa do processo de implementação da isonomia, prevista para o decorrer deste ano, custaria anualmente R$ 50 milhões aos cofres da Universidade, as planilhas de custo enviadas pela reitoria ao STU mostram que, na realidade, a Unicamp gastará até o final desse ano pouco mais de R$ 11 milhões, com um impacto irrisório de 1,55% na folha de pagamento.
Esse valor é muito inferior aos R$ 18 milhões gastos anualmente com o pagamento de supersalários (vencimentos recebidos acima do teto constitucional) e muito menos do que os R$ 150 milhões destinados à compra da Fazenda Argentina, o que comprova a viabilidade da contraproposta elaborada pelos trabalhadores.
Na reunião de amanhã também deverá ser firmado o acordo referente à retirada das punições decorrentes da greve de 2011.
O sindicato enviou à reitoria no mês passado uma proposta nos moldes da reposição de 2010 (participação em eventos que ocorrerem na Unicamp), conforme definido em assembleia da categoria, e a administração da Universidade mostrou disposição em fechar um acordo nesses moldes.
O STU também espera avançar nos demais pontos de pauta que ainda aguardam negociação (valorização da educação infantil, extensão do auxílio-alimentação para os aposentados e 30 horas na saúde).