Assembleia Geral reafirmou a continuidade da greve dos trabalhadores da Unicamp, que já completou dois meses.
Apesar de reconhecer que “o índice proposto não repõe as perdas salariais”, o reitor Tadeu, até agora, não apontou soluções para a crise na Universidade e continua jogando toda a conta sobre as costas dos trabalhadores.
]O tom da assembleia foi de indignação com a postura do reitor que não abre mão dos supersalários e da dupla matrícula pagos à alta cúpula da Universidade.
AS intervenções feitas pelos funcionários denunciam a falta de vontade política do reitor Tadeu em implementar as cotas raciais ou assumir compromisso de não punição ao movimento grevista.
Diante da situação, os trabalhadores concordaram que o momento exige a intensificação das mobilizações na Área da Saúde, como forma de pressionar para que haja negociação efetiva. E apontaram como “lema” da greve o “Fora Tadeu”, já que o gestor foi eleito pelos funcionários técnico-administrativos, mas não tem dado conta de garantir os compromissos firmados com a categoria, entre eles: isonomia, carreira, 30h na Saúde, cotas raciais e outras demandas.
A assembleia também aprovou a intensificação do movimento grevista na Área de Saúde como forma de pressionar para que haja negociação efetiva.
Amanhã (27), às 13h, no PB-13, ocorre nova reunião do Comando de Greve para discutir o calendário de luta do movimento e a próxima assembleia está prevista para 04/08 (quinta-feira).