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Reitoria “do diálogo” vira as costas a servidores e vai ao Judiciário contra a greve

Mais uma vez distorcendo informações a administração da Unicamp acionou o Judiciário contra o legítimo direito de greve. Além de encerrar unilateralmente a negociação da pauta unificada, descumprindo as normas legais que asseguram aos trabalhadores a reposição da inflação, e se negar a discutir a pauta específica protocolada desde abril, hoje o STU foi notificado que a Funcamp, de onde o reitor está despachando, entrou com pedido liminar de interdito proibitório contra qualquer atividade da greve na Fundação.
A 6ª Vara Cível de Campinas estipulou multa diária de mil reais caso os funcionários “invadam” o prédio da Funcamp.
Além de acusar servidores de “invadir” um espaço onde trabalham, a administração da Funcamp, sobre a qual a Unicamp tem responsabilidade jurídica, busca com a medida financeira estrangular o movimento que até o momento não inviabilizou nenhuma atividade na Fundação.
O STU tem 15 dias para se defender em juízo, e o fará em conjunto com a denúncia à população de que enquanto o reitor recebe vencimentos de mais de R$ 52 mil, burlando a lei do teto salarial no Estado, que é de R$ 26 mil, quer que os trabalhadores aceitem 3% de reajuste quando a inflação do período é de 10%. O sindicato buscará também as instâncias de proteção ao direito do trabalho e de greve – Ministério Público do Trabalho e Organização Internacional do Trabalho para denunciar as práticas antissindicais da reitoria José Tadeu Jorge.

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