O governador Alckmin trata os secundaristas utilizando força policial para acabar com greves e prendendo estudantes. Na Unicamp, Tadeu segue a mesma cartilha.
Ontem, durante a assembleia dos estudantes Tadeu ameaçou chamar a PM em uma hora, caso os estudantes não votassem pela desocupação da reitoria. O recado chegou via telefone, por um professor que faz parte da comissão de negociação. Esta prática está se tornando comum entre os reitores das três universidades paulistas. Na semana passada, o reitor da USP chamou a tropa de choque para reprimir estudantes que realizavam assembleia na moradia estudantil daquela Universidade.
Tadeu, que trocou o diálogo pela força, além de interferir com intimidação no livre direito de organização dos estudantes, não apresentou como contrapartida nenhuma proposta concreta ao segmento. A carta apresentada ontem pela reitoria também foi uma clara demonstração de que Tadeu utilizará dos métodos mais truculentos reprimir o movimento.
Os estudantes seguem na luta
A ameaça da presença da PM não intimidou os estudantes que decidiram manter a ocupação. A assembleia debateu a melhor forma de responder aos ataques da reitoria buscando formas de intensificar o movimento para ter sua pauta atendida. Os estudantes da Unicamp, assim como os secundaristas, não se intimidam e mostram que a única saída é a resistência e a luta. A greve do movimento estudantil na Unicamp defende uma universidade inclusiva, com acesso e permanência e a unidade entre trabalhadores e estudantes.