STU – Sindicato dos Trabalhadores da UNICAMP

Paralisação marca a luta da categoria contra a intransigência do reitor

Nem a tentativa de mediação da Fasubra fez com que Tom Zé receba os/as trabalhadores/as


Num momento em que há mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros nos cofres da Unicamp, nossa defasagem salarial acumulada desde maio/2012 corresponde a pouco mais de 20 salários e estamos sofrendo um duro golpe da quebra da isonomia entre as Universidades Estaduais Paulistas, o reitor Tom Zé se recusa a dialogar com a categoria. Pior ele segue a risca a cartilha do governador Tarcísio, implantando aqui a política de arrocho, terceirização e descaso.

Desde o protocolo da nossa Pauta Especifica, em 11/06, o STU fez vários contatos com a reitoria e enviou inúmeros ofícios cobrando retorno a respeito de uma agenda de negociação. E até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi dada!

Fasubra solicita reunião com reitoria e fica no vácuo

A Fasubra-Sindical também se manifestou através de ofício, em 12/08, solicitando ao reitor Tom Zé uma reunião, o mais breve possível, com objetivo de discutir a nossa pauta interna.

Durante a Paralisação aconteceu uma roda de conversa sobre processo de progressão na carreira

A Federação sugere uma reunião conjunta entre STU, reitoria e Fasubra, com objetivo de “proporcionar um espaço para detalharmos e dialogarmos sobre as reivindicações apresentadas e buscar soluções que contemplem as necessidades dos trabalhadores técnico-administrativos da Unicamp”.

E para a surpresa de “ninguém”, o reitor intransigente, mas que se diz do dialogo, ignorou solenemente a nossa federação, demonstrado seu total descaso com as questões que envolvem as condições salariais e de trabalho dos/as trabalhadores/as.

Hoje (29), mais uma vez, fizemos um ato importante. Fomos para a porta da reitoria cobrar respostas, mas demos com a cara na porta.

Ninguém… nenhum representante da Administração se propôs a nos receber, ao contrário, se esconderam em suas salas ignorando os protestos da categoria que reivindica apenas os seus direitos.
Durante o dia todo o microfone ficou aberto para falas, fizemos rodas onde debatemos os desafios do projeto da carreira; a quebra da isonomia; a falta de democracia nas instâncias da Universidade; as condições insalubres nas unidades, especialmente da Área da Saúde; os ataques à autonomia; a inércia do reitor em defender o financiamento da universidade; a ampliação das terceirizações e tantas outras demandas que provam que o nosso trabalho está cada vez mais precarizado.

Tom Zé vira as costas para o/a trabalhador/a

Prof. Paulo Centoducatte e Coordenador Geral do STU, Zé Luis Pio, discutem autonomia e financiamento universitário

Pelo visto o reitor “democrático” só conhece uma linguagem, a da lei, porque ele só se posiciona quando é chamado a discutir o caso na justiça. Lamentável!

Apesar dos esforços da Fasubra, Tom Zé se mostra extremamente desrespeitoso e indiferente às questões que dizem respeito ao nosso trabalho e nossa saúde ocupacional.

Isso só prova que a nossa indignação precisa se tornar combustível para ascender ainda mais a nossa mobilização.

Não podemos parar, vamos nos inspirar nos companheiros/as da Unesp que, depois de anos lutando, avançaram na isonomia com a USP.

Parece que os/as únicos interessados/as em defender o serviço público, proteger o servidor/a e garantir uma Universidade de qualidade, somos nós.

A diretoria do STU entende que hoje foi um ato importante, mas amanhã precisa ser maior. Seguiremos juntos/as e mobilizados/as pelo que é nosso de direito.

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