Assembleia aprova por unanimidade: Paralisação no dia 21/5 com indicativo de greve
No dia 21 também será realizado um ato em frente à reitoria da Unicamp, no qual o STU levará os 10 pontos de reivindicações dos trabalhadores.
Em assembleia realizada nesta quarta-feira (14) os trabalhadores da Unicamp rejeitaram por unanimidade a proposta do CRUESP de REAJUSTE ZERO e aprovaram indicativo de greve.
Foi aprovada também a realização de um ato no dia 21 de maio, às 10h, em frente à reitoria, quando serão entregues os 10 pontos de pauta que consideramos prioritários: antecipação da isonomia já na data-base; implementação das 30 horas na Saúde; implantação do vale refeição; garantia e calendário da 2ª etapa da Mudança de Regime; carreira dos funcionários; extensão do auxílio alimentação para os aposentados; isonomia com a Unicamp para os trabalhadores FUNCAMP; redução do valor do fretado com vistas à gratuidade e melhoria dos serviços e da mobilidade no transporte público e no serviço de circular interno; cumprimento da Súmula nº 444 do TST, que prevê pagamento em feriados e folgas para plantonistas; mais vagas nas creches.
Com reajuste zero, a Unicamp vai parar
Os reitores criam uma armadilha ao dizer que não tem dinheiro em caixa. Ao invés de congelar os salários dos trabalhadores os reitores deveriam cobrar os R$ 2 bilhões que o governador Geraldo Alckmin deixou de repassar para as universidades estaduais paulistas. Além disso, no caso específico da Unicamp temos sobra orçamentária acima de R$ 1,3 bilhão, ou seja, sabemos que não é uma crise financeira, mas sim uma posição política do CRUESP.
Na tarde do dia 21/5 será realizado uma mesa sobre financiamento e democracia na universidade.
Dia 22 de maio faremos nova assembleia para deliberar sobre as negociações do dia 21 com o CRUESP, onde avaliaremos a mobilização e o indicativo de greve.
Os trabalhadores deixaram claro: não vamos recuar! A proposta vergonhosa do CRUESP de 0% de reajuste salarial será combatida pela categoria com luta. Reivindicamos reajuste de cerca de 10% (Dieese + 3%) que representam a correção da inflação mais a recuperação de perdas salariais.
Nas duas últimas vezes que os reitores colocaram proposta de reajuste zero (em 2000 e 2004) a Unicamp realizou greves importantes que conseguiram reverter a situação. Esse é o desafio que está colocado para nós agora. Sem mobilização, não há conquistas!
É importante que cada trabalhador compareça às reuniões de sua unidade para que as discussões sejam realizadas por todos/as os/as trabalhadores e que elaboremos pela base um calendário de mobilização. Vários setores da educação estão em greve no país, como é o caso da FASUBRA. E agora os trabalhadores da Unicamp também declaram paralisação.
21/05 (quarta) – Dia de paralisação
10h- Ato em frente à reitoria da Unicamp
10h – 2ª reunião com o CRUESP
14h – Debate: Financiamento e Democracia na Universidade
22/05 (quinta)
Assembleia Geral
27/05 (terça)
14h – Audiência Pública na ALESP sobre financiamento das universidades e teto salarial
REUNIÕES DE UNIDADE
15/05 (quinta)
9h – DGA – saguão
11h30 – CAS
17h30 – CAS
16/05 (sexta)
08h30 – DGA (sinalização e transporte)
9h – Instituto de Artes – CPG 03
12h – FEA – em frente à padaria
14h – DGRH
19/05 (segunda)
9h – Gráfica
14h – IEL – CL10
14h30 – IMECC
21h30 – CAISM – antiga recepção
20/05 (terça)
9h – PREAC e PRG – na praça das Bandeiras
13h30 – IQ – concentração em frente ao café
14h30 – BC
14h30 – IFGW – auditório
14h30 – RU
15h – DAC
21h30 – CAISM – antiga recepção
21/05 (quarta)
9h – CAISM – antiga recepção
22/05 (quinta)
9h – CAISM – antiga recepção