Sindicato segue cobrando cumprimento da proposta apresentada em 3 de julho deste ano.
A diretoria do STU voltou a cobrar a efetivação da proposta de retomada da isonomia dos pisos salariais com a USP apresentada pelo reitor José Tadeu Jorge em 3 de julho deste ano. A cobrança foi reforçada na reunião ocorrida em 11/11 com a DGRH.
A quarta referência da etapa 2013 do processo de equiparação salarial, efetivada no contracheque de outubro, não atingiu os aposentados.
Quando apresentou a proposta de retomada da isonomia, Tadeu foi cobrado quanto à extensão aos trabalhadores em inatividade e respondeu que todos seriam beneficiados. Em outras quatro oportunidades a reitoria foi expressa e insistentemente questionada e sempre informou que esta etapa alcançaria todos os funcionários – além de garantir uma progressão para todos os trabalhadores, também seria aplicada ao piso, garantindo uma quarta progressão de 5%.
Agora, segundo a coordenadora da DGRH, Maria Aparecida Quina de Souza, o procedimento seguiria o Comunicado ao STU datado de 24 de julho. O texto menciona a concessão de “01 referência para cada funcionário”, “dentro do processo avaliatório”.
A diretoria do STU considera tal argumento absurdo e infundado. A isonomia salarial não tem nenhuma vinculação com a política de avaliação de pessoal. O próprio Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) reconheceu, no acordo assinado em 1991, que a isonomia salarial nas universidades estaduais paulistas é um instrumento indispensável para o equilíbrio do sistema público universitário.
A tentativa da reitoria de vincular as duas questões é vista como uma manobra para ludibriar os trabalhadores. Primeiro a gestão Tadeu mudou unilateralmente o critério da equiparação do piso do nível médio, prometida para a data-base de 2014 e jogada para 2015. Agora, prejudica os aposentados.
Para evitar essa insegurança, a diretoria do STU solicita desde a reunião de 3 de julho a formalização por escrito da retomada da isonomia, o que a reitoria se nega a fazer.
A coordenadora da DGRH se comprometeu a buscar uma nova reunião, com a presença de Tadeu, o mais breve possível.
Auxílio alimentação para os aposentados
A diretoria do STU também voltou a cobrar a extensão do auxílio alimentação para os aposentados. A medida já vigora na Assembleia Legislativa do Estado, por exemplo, conforme documento protocolado junto à DGRH pelo sindicato e também pela Adunicamp.
A coordenadora de Recursos Humanos respondeu, no entanto, que o parecer da Procuradoria Geral prometido pelo reitor José Tadeu Jorge em reunião no dia 17 de setembro, ainda não foi encaminhado ao órgão.
O sindicato considera a postura da reitoria um desrespeito com trabalhadores que dedicaram anos à construção da respeitabilidade da Unicamp.
Incentivo ao Trabalho Noturno
Outro ponto tratado na reunião foi a indexação do Incentivo ao Trabalho Noturno (ITN). Hoje o adicional é calculado com base nos valores salariais da antiga tabela (1-A) da carreira PAEPE. Como os valores salariais de início de carreira passaram a ser equivalentes ao nível 1-E da tabela, o sindicato pleiteou a adequação do ITN. A DGRH informou que ainda não tem resposta sobre esse questionamento e prometeu apresentar uma definição na próxima reunião com a reitoria, ainda sem data.
Adicional para vigilantes e aposentadoria
O STU também questionou por que os trabalhadores estão sendo obrigados a comprovar tempo de contribuição para se aposentar. Antigamente, a própria Unicamp acessava estes registros pelo sistema Posto Prisma. A DGRH atribuiu o problema à suspensão, por parte do INSS, dos convênios que viabilizavam o Prisma em todo Brasil.
O STU enviará ofício cobrando a formalização desta esta mudança por escrito.