Hoje tem café da manhã com manifestação na reitoria às 8h30 e debate sobre o impacto da crise nas políticas públicas
O primeiro dia de paralisação dos técnico-administrativos da Unicamp mostrou o tamanho da indignação dos trabalhadores com a aviltante proposta do Cruesp de um não-reajuste de 3% (menos de um terço da inflação nominal acumulada entre maio do ano passado e abril deste ano). A greve já atingiu locais de muito peso na Administração da Universidade, como a DGA, DGRH, divisões de Informática e assessoria de comunicação da reitoria e Medicina do Trabalho. A adesão nesses locais de trabalho tem também a simbologia da unidade com os estudantes (que ocupam a reitoria desde o dia 10 de maio, e fizeram desta segunda um dia de atividades da greve, com fechamento do CB e uma série de debates reafirmando a luta pelo acesso e permanência).
Diversas unidades de ensino e pesquisa, as creches e outras, como a BC, também participaram já no dia de ontem da greve. Em diversos locais os trabalhadores aproveitaram o dia para realizar debates sobre a situação da Universidade e fortalecer a organização e mobilização, junto com os estudantes e professores, contra os cortes orçamentários, o arrocho salarial e em defesa da educação da universidade pública.
Vem pra luta!
Hoje o dia começa com um café da manhã coletivo com manifestação em frente à reitoria, a partir das 8h30. Às 10 horas será realizado pelo STU, DCE e Adunicamp o debate ‘A conjuntura nacional e seus impactos nas políticas públicas’. A atividade acontece na Praça da Paz e terá à mesa os professores Carlos Eduardo Ornelas Berriel (IEL), Pedro Paulo Zahluth Bastos (IE) e Sebastião Carlos Velasco e Cruz (IFCH). Haverá transmissão online pelo link http://socializandosaberes.net.br>.