Os trabalhadores e trabalhadoras da saúde estão dando um exemplo de luta e organização e a greve segue crescendo nas unidades.
A categoria não tem se intimidado, mesmo com o assédio moral e as tentativas de enfraquecer o movimento grevista por parte da administração da Universidade.
O Centro Cirúrgico e o Pronto Socorro aderiram à paralisação e agora os trabalhadores já discutem a dispensa de procedimentos eletivos.
Os direitos só são conquistados com luta!
Assédio contra a greve no Centro Cirúrgico
Na medida em que os trabalhadores avançam na greve e na organização, começam a aparecer as ameaças e a intensificação do assédio moral.
Na sexta-feira (6), no CCG/HC, os trabalhadores mantiveram a postura de atrasar os procedimentos por duas horas, como forma responsável de participar da greve assegurando o atendimento de urgência e emergência à população. Mas, para o espanto de todos, o docente Paulo Palma, de forma agressiva e descontrolada ofendeu funcionários do Centro Cirúrgico, chamando-os – dentre outras ofensas desferidas especialmente contra mulheres – de preguiçosos. Isso porque não havia material em condições para realizar os procedimentos cirúrgicos, tendo em vista os problemas de contaminação já relatados no Boletim do STU e o mau funcionamento das máquinas de autoclave.
As trabalhadoras reagiram elaborando documento à direção do HC relatando o ocorrido e foram orientadas pela diretoria do STU a registrarem boletim de ocorrência.
Assédio moral é crime! Denuncie.
Direito de greve também é desrespeitado no CAISM
No CAISM, as chefias imediatas da Unidade de Internação e Escolta ameaçam /os trabalhadores de descontos quando estes participam dos atos. As ameaças variam desde descontar as horas que os trabalhadores participam das manifestações até abertura de processos administrativos, caso ocorra algum problema na assistência. Essas posturas são uma evidente afronta ao direito de greve.
O STU continuará a acompanhar a situação e denunciará todo desrespeito e ataques contra a categoria.