O tema motivou outras mobilizações em Goiânia (GO) e em Porto Alegre (RS). Um grupo chegou a ficar acampado no vão livre do Masp durante a madrugada faixas com os dizeres: “Se não tiver direitos, não vai ter Copa”; “Se não tiver transporte, a Copa vai ter que parar”; “Fifa go home” (Fifa vá para casa).
Segundo a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Diana Nascimento, a ideia partiu de uma indignação conta o alto investimento destinado para a Copa. “É primeira grande manifestação deste ano para reivindicar os direitos das pessoas principalmente em relação para melhorias na educação, transporte e moradia”, afirma. O grupo informou ao G1 que o movimento é pacífico e a comitiva foi organizada pelo diretório e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU).
A universitária de Ciências Sociais Carolina Filho, integrante do DCE e do coletivo Domínio Público, afirma que há uma supervalorização do megaevento em relação aos direitos sociais. “Passamos por diversos problemas que não são resolvidos pelos governos como a precariedade do transporte público que tiveram várias mobilizações no ano passado”, disse.
A funcionária da Unicamp Mariana Conti Takahashi, que também se preparava para o embarque, também disse que é uma forma de protestar até mesmo pelos gastos extras das cidades subsede, como Campinas que irá receber as seleções de Nigéria e Portugal para treinos antes dos jogos. “A Prefeitura já se colocou a disposição para investimentos para ajustes para a Copa e em Campinas existe uma série de prioridades, como construção de posto de saúde, que são deixados de lado e sem solução para receber essas seleções”, explica.
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