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Fórum das Seis prepara campanha salarial unificada 2016

Recomposição salarial e isonomia dos pisos entre nas três universidades são as prioridades.

Com a proposta de manutenção do eixo da campanha salarial do ano passado – “Arrocho não! Isonomia já!” – a pauta retoma as reivindicações não atendidas no ano passado, a luta pela isonomia salarial na USP, Unicamp e Unesp, e inclui a atualização da proposta de reajuste.
Sobre o percentual para reposição de perdas o Fórum propõe que seja avaliada nas assembleias de base nas três universidades a reposição pelo ICV-Dieese de maio/2015 a abril/2016 e a reposição parcial das perdas históricas, onde já se aponta um índice de 3% para diminuir a defasagem salarial acumulada ao longo dos anos.
Também será avaliado pelas assembleias se a pauta manterá a reivindicação de “nova negociação salarial em setembro/outubro 2016”, reafirmando a responsabilidade dos reitores em cumprir o acordo firmado em 1991, ou se manter essa demanda pode facilitar às administrações parcelar o percentual de reajuste.
A diretoria do STU lembra que em 2015 o parcelamento não garantiu a reposição da inflação acumulada ao longo do ano.

Financiamento
A luta pelo aumento do financiamento dos atuais 9,57% do ICMS para 11,6% também está na pauta. Congelada há mais de 20 anos, a destinação de recursos às universidades estaduais paulistas é absolutamente insuficiente e tem levado ao desmonte dos principais centros de pesquisa e formação superior do país. Na USP já foi aprovada a entrega do hospital de Bauru à Secretaria de Saúde e houve extinção de cargos, fechamento de creches e leitos no HU. Na Unesp estão suspensas as avaliações para progressão nas carreiras docente e técnico-administrativa. E na Unicamp os contingenciamentos estabelecidos pelas resoluções GR 02/2015 e GR 015/2015 afetam a reposição de pessoal, planejamento estratégico e o funcionamento cotidiano da Universidade.

Fortalecer a mobilização na Unicamp
Aqui na Universidade é preciso construir uma grande mobilização a partir das unidades para garantir a retomada da discussão com a reitoria sobre a isonomia dos pisos salariais com a USP e o reajuste dos vencimentos e do auxílio alimentação.
Há dois anos não é realizada a avaliação para as progressões na carreira e ainda estamos quatro referências abaixo dos valores praticados na Universidade de São Paulo. Além disso, desde 2013 o auxílio alimentação não é reajustado. E o reitor descumpriu os compromissos relativos à integralização da isonomia dos pisos salariais com a USP.
Para discutir a pauta geral e específica da campanha salarial é fundamental a realização das reuniões de unidade e o fortalecimanto da mobilização em cada local de trabalho, além de realizarmos uma grande assembleia no próximo dia 9/3.

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