No dia 17/09 (quinta-feira) frentes parlamentares em defesa da educação, entidades sindicais e estudantis do setor, entre elas a FASUBRA Sindical, promovem um grande ato nacional contra os cortes anunciados pelo governo na proposta de Orçamento para 2021, que representam R$ 1,4 bilhão a menos para as IFES (Instituições Federais de Ensino), o que equivale a uma redução de 18,2% em relação ao Orçamento de 2020. No total, os cortes podem alcançar R$ 4,2 bilhões e afetar todas as áreas do Ministério da Educação.
O ato será virtual com o lançamento de um manifesto conjunto neste dia, dando início a uma ampla campanha em defesa dos recursos para a educação, que deve durar até a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual 2021, que tem que ocorrer até o final do ano.
A proposta orçamentária poderá sofrer alterações durante a tramitação no Congresso Nacional e é necessário muita mobilização para pressionar os parlamentares, nesse sentido.
Participam do ato as frentes: Frente Parlamentar Mista da Educação, Frente Parlamentar pela Valorização das Universidades Federais, Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, Frente Parlamentar em Defesa do Plano Nacional de Educação, Frente Parlamentar em Defesa da Escola Pública e em Respeito ao Profissional de Educação e Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura. Entre as entidades estão: Andifes, Proifes, Observatório do Conhecimento, UNE, Ubes, Fenet, Sinasefe, CNTE, Conif, SBPC e FNPE.
A FASUBRA Sindical reforçará a luta contra os cortes, já que a Educação e a Saúde são as áreas protagonistas no combate a maior crise sanitária da história. As Universidades, os Institutos Federais e os Hospitais Universitários, por meio do SUS, salvam vidas diariamente.
O setor da Educação, por meio da ciência e da pesquisa, atua na busca por uma vacina e também tem sido responsável pela produção de testes para identificar o vírus, além de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), protótipos de respiradores, álcool em gel, fármacos, entre outros. Já os Hospitais Universitários em todo o país acolhem os pacientes acometidos pela doença, mesmo com toda a precarização e a falta de investimentos ao longo dos últimos anos.
Nos dias 17 e 18 de agosto, a Direção Nacional (DN) aprovou uma agenda e um plano de lutas para derrotar os novos ataques do governo à educação e ao serviço público. Além dos cortes, a Federação defende a imediata revogação da EC 95, a derrota da reforma administrativa e a luta contra o retorno ao trabalho presencial, sem segurança. Para isso, a DN da FASUBRA orienta as entidades de base a realizarem Assembleias Gerais até o dia 4 de setembro.
Vai ter luta! Fora Bolsonaro e Mourão!
Fonte: Fasubra Sindical