Texto e foto: Fernanda de Freitas
De acordo com informações apuradas pela reportagem do STU, o Pronto Atendimento (PA) do CECOM trabalha com uma equipe pequena, sendo uma enfermeira, que realiza inicialmente uma avaliação de risco do usuário, e um médico, que consultará o paciente na sequência não por ordem de chegada, mas sim por ordem de gravidade. Então “quando o médico do PA adoece subitamente, pode não haver tempo hábil para a sua substituição; nestes casos, o CECOM costuma fazer a divulgação por meio eletrônico para toda a comunidade, e a recepção orienta os que chegam para que procurem a Unidade de Emergência Referenciada (UER) do HC ou outros prontos atendimentos próximos ao local de sua residência”, explicou a Diretora Técnica Médica do CECOM, Dra. Patrícia A. Falabella Leme.
Segundo a médica, às vezes em que o CECOM não pode oferecer pronto atendimento aos seus usuários foi por esse motivo e não é possível prever quando e se voltará a ocorrer a suspensão.
Sabemos que o déficit de funcionários é um problema de longa data que assola toda a universidade e tem se agravado devido à falta de contratações e a péssima distribuição de recursos e valorização de profissionais. Por isso, o STU defende a garantia de mais recursos e a transparência no seu uso no intuito de assegurar a melhoria e ampliação no serviço no CECOM, com extensão das especialidades, garantindo-se o atendimento dos dependentes, conforme consta no Estatuto da Unicamp. Além do atendimento dos trabalhadores da Funcamp e dos estudantes da universidade.
Defendemos também a criação do Conselho Gestor na Área de Saúde (abarcando todas as unidades deste setor na universidade) com a participação das entidades, de usuários, funcionários e representantes da Unicamp e de membros dos municípios. A intenção é que a universidade ouça as propostas, discuta alternativas de atendimento e recursos e defina conjuntamente as políticas públicas que atingem a comunidade da Unicamp e a população atendida pelos seus serviços.