Hoje, a partir das 8h30, a categoria realiza um ato-paralisação de meio período em frente à reitoria durante a primeira reunião de negociação da Campanha Salarial 2013. A manifestação acompanhará a reunião do STU com o novo reitor, José Jorge Tadeu, que faltou à primeira reunião confirmada com o sindicato, no dia 23 de abril.
Os servidores reivindicam a revogação das punições, a isonomia imediata dos pisos salariais com a USP, a retomada da jornada de 30 horas na área da saúde, a extensão do auxílio-alimentação aos aposentados e a valorização do sistema de educação infantil.
Durante a paralisação os servidores também protestarão contra os 5,39% anunciados pelo Cruesp na semana passada a título de reajuste. Em assembleia na última quinta-feira, os funcionários da Unicamp repudiaram o índice, que é o mais baixo dos últimos cinco anos, não recupera as perdas históricas e não cobre a alta de preços como alimentação, vestuário, aluguel e outras necessidades básicas.
Os servidores também estão insatisfeitos com a postura de Tadeu, que manteve a política intransigente de Rodas e Fernando Costa à frente do Cruesp, recusando-se a pautar no Conselho os temas não econômicos da pauta de reivindicações do Fórum das Seis. A categoria ainda teve que esperar um mês para que tivessem início as negociações da campanha salarial. Além disso, até agora não foram apresentadas propostas concretas sobre as reivindicações que o STU apresenta desde a campanha para sucessão de Fernando Costa. E o novo reitor segue afirmando que os trabalhadores têm que esperar mais dois anos para ter de volta a isonomia dos pisos salariais com a USP.
O STU defende que parte das reservas da Universidade, que somam mais de R$ 1,27 bilhão, sejam destinadas à implantação imediata da isonomia. Vamos à luta!