Como o Boletim do STU vem noticiando desde o início da greve, o problema para o atendimento das reivindicações da categoria não é financeiro. A Unicamp tem uma reserva orçamentária de mais de R$ 1,3 bilhão. Em verdade, desde 2008 a Universidade fecha o balanço financeiro com superávits.
Sobra dinheiro para aquisições duvidosas como a Fazenda Argentina, para os supersalários e para obras faraônicas (algumas delas praticamente abandonadas pelas empreiteiras que ganharam as licitações). Só para o salário dos trabalhadores, a jornada de 30 horas e a efetivação da isonomia é que não tem?
O que estamos vendo faltar é vontade política para atender às demandas de quem constrói a excelência da Unicamp. Por isso, a greve só cresce!