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Consu mantém arrocho contra trabalhadores e ataque ao princípio da autonomia

Por 40 votos contrários às categorias profissionais o Conselho Universitário extraordinário convocado por força da mobilização de 26 conselheiros manteve as deliberações de corte nas gratificações (A-23) e submissão das negociações salariais no âmbito do Cruesp ao Consu (A-20). As deliberações foram mantidas com voto pela revogação de 28 conselheiros. Um novo duro ataque ao estímulo profissional e à condição de vida dos trabalhadores, especialmente os que têm menores salários.

A reitoria que se elegeu prometendo manter a excelência na Unicamp critica ainda em artigo publicado ontem no jornal ‘Correio Popular’ e no portal da Universidade a expansão do quadro funcional. “Houve na Unicamp um crescimento exagerado na folha de pagamento, não só pela contratação de mais de 500 docentes e 700 funcionários durante os últimos quatro anos, mas também por outras ações que resultaram em gastos adicionais (processo da isonomia do piso com a USP, 30 horas na área de saúde, aumento de cargos gratificados)”, afirmam Knobel e Teresa Atvars.

Nada mais falso. A Unicamp cresceu mais de 50% nos últimos 25 anos e a atual reitoria reclama de contratações que mal repuseram o quadro profissional de 20 anos atrás. A retomada da isonomia com a USP não foi efetivada integralmente – e ao que parece essa gestão pretende jogá-la na lata do lixo. A reposição das 30 horas para parte da categoria na área da saúde não foi mais que o reconhecimento da superexploração em níveis que comprometiam a saúde e segurança dos trabalhadores, e mesmo assim a Universidade está longe de atender à demanda por pessoal necessária para o patamar de atendimentos hoje realizados, o que impulsiona o assédio moral.

O STU seguirá lutando contra as manobras que empurram a conta da crise somente para as costas dos trabalhadores enquanto a administração não abre a boca para cobrar do governo do Estado que repasse o que deve à Unicamp.

 

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