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Cadê o reitor?!?

Sindicato cobra respostas sobre demandas da categoria e transparência administrativa.

Desde a reunião ocorrida no dia 17 de setembro, a reitoria José Tadeu Jorge negligencia o diálogo com a direção do STU. A administração da Universidade recusa-se a apresentar posicionamento formal e por escrito em relação à efetivação da isonomia salarial com a USP e a correção das disparidades criadas pela forma como está sendo implementada a equiparação da tabela salarial aos valores praticados na Universidade de São Paulo. O mesmo silêncio impera sobre as reivindicações dos trabalhadores da área de saúde (especialmente no que  diz respeito à retomada da jornada semanal de 30 horas de trabalho, extinta na primeira gestão de Tadeu).

Os gestores da Unicamp também não repassaram ao STU as cópias dos contratos do serviço de transporte fretado, como prometido em setembro.

 

Isonomia

Para piorar a situação, depois de jogar para 2015 a equiparação dos salários do nível médio à USP, a reitoria deixou os aposentados de fora da segunda etapa do plano de isonomia, e não se manifestou ainda sobre a extensão do auxílio alimentação para este segmento da categoria. Sobre a exclusão dos inativos na segunda etapa da isonomia, na sessão do Conselho Universitário desta terça-feira (26), Tadeu afirmou que “é simplesmente uma questão operacional, de relações de cálculos, com DGRH e AEPLAN. Isto já está resolvido e, certamente, como foi afirmado no processo, piso é piso e todos estarão no piso definido para a Universidade”. O sindicato agora quer saber quando se dará o pagamento da parcela aos trabalhadores que não estão mais na ativa.

No último dia 11, a coordenadora da DGRH, Maria Aparecida Quina de Souza, comprometeu-se a buscar nova reunião entre o STU e Tadeu. Até o fechamento desta edição, no entanto, não havia resposta sobre o assunto.

O STU questiona onde está o reitor que se elegeu prometendo romper com a postura antidemocrática e autoritária da gestão Fernando Costa. A categoria e a comunidade universitária querem respostas e cabe ao dirigente máximo da Universidade prestar contas a quem constrói a Unicamp no dia-a-dia.

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