Depois de um processo extremamente conturbado e que gerou inúmeras insatisfações na categoria, é provável que haja um desfecho para os processos de progressão na carreira PAEPE que ficaram travados.
Amanhã (4), acontece uma reunião extraordinária da CIDF (Câmara Interna de Desenvolvimento de Funcionários) para discutir os relatórios de progressão encaminhados para análise e tratativa do Comitê regulamentado pela Portaria PRDU 03/2022.
Esse comitê tem finalidade de analisar se foram obedecidos os critérios, normas e regras para avaliação, divulgação de informação e distribuição de recursos no processo de progressão da carreira.
Os processos avaliados pelo comitê foram os das CSARHs (Comissões Setoriais de Acompanhamento de Recursos Humanos) do Caism, CCUEC/CENAPAD, COCEN 1 e 2, Reitoria, IA, Prefeitura, HC Enfermagem, HC Área Médica e HC Apoio Assistencial.
De acordo com a pauta divulgada pela CIDF, após análise e tratativas do comitê, a orientação é que os processos de progressão das referidas CSARHs sejam aprovados pela CIDF.
Esse é um indício que a nossa luta por mais transparência está surtindo efeito, mas está longe de ser finalizada.
Não tem um dia em que o STU não tenha lutado por uma carreira que possibilite o reconhecimento e a evolução dos trabalhadores.
Entra e sai reitor e o Sindicato segue defendendo que a carreira não pode mudar conforme o interesse e projeto de cada um que assume a Unicamp.
Não contemplados
Ontem (02) no Consu, diversos conselheiros se manifestaram, novamente, apontando os descontentamentos com esse processo, mas como sempre, a reitoria manteve a sua postura intransigente e de pouco diálogo com a categoria.
Não é de hoje que o STU defende que o trabalhador precisa ter a sua trajetória valorizada e respeitada e a carreira deve ser perene, objetiva e transparente.
Nossa carreira é muito importante para a Universidade porque também fornece elementos para o planejamento do gestor e de cada funcionário, quanto à sua capacitação profissional.
Precisamos aperfeiçoar essa carreira, temos propostas da categoria e queremos dialogar com a reitoria. Por isso, queremos participação paritária no GT da elaboração da nossa carreira e a garantia de um processo justo, democrático e respeitoso com o trabalhador!