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Audiência Pública discute violência policial e chacinas: hoje (20), às 19h, no Vida Nova.

O Conselho Municipal de Direitos Humanos de Campinas realiza nesta quinta-feira (20), às 19h, uma audiência pública. O objetivo é debater com a população os constantes atos de violência, em especial as ocorrências nos bairros atingidos pelas chacinas do início do ano.

Confirmou presença no encontro, o Ouvidor de Polícia do Estado de São Paulo, Dr. Julio Cesar Fernandes Neves. Também estão convidados a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo e as Comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Campinas e da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A audiência vai acontecer no Centro de Integração da Cidadania (CIC) de Campinas, localizado na Rua Odete Therezinha Santucci Octaviano, 92, bairro Vida Nova.

 

Violência cresce na cidade

Nos dias 12 e 13 de janeiro deste ano, a população de Campinas foi surpreendida com uma série de assassinatos em bairros da cidade que vitimaram 12 pessoas, todas elas com características de execução sumária.

As investigações estão em andamento e é fundamental que a sociedade civil, através dos meios legais e de sua permanente mobilização, acompanhe seu desenrolar para que os responsáveis diretos e indiretos sejam punidos nos termos da lei.

Por outro lado, no segundo semestre de 2013, tivemos igualmente uma sequência de atos de violência e arbitrariedade praticada por integrantes da Polícia Militar, em bairros como Itatinga, DIC I e Joana D’Arc, além da repressão às manifestações populares de ruas, que reforçaram a necessidade de que o Conselho Municipal de Direitos Humanos se dedicasse mais a este tema.

O STU tem acompanhado o andamento dessas investigações e já manifestou seu repúdio às ações de repressão policial promovidas pelos governos federal e estadual. Além disso, a entidade integra o Comitê Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais e da Pobreza e assina o manifesto em defesa das organizações e ativistas que estão sendo atacados e perseguidos com requintes de Ditadura Militar.

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