Na sexta-feira (15) os trabalhadores realizaram um ato-churrasco em frente à reitoria para cobrar avanços na reunião de hoje.
Uma educação de qualidade não se faz sem o trabalho dos servidores, que também dedicam suas vidas à construção de uma instituição de ensino de excelência. É uma vergonha que queiram jogar nas costas dos trabalhadores a culpa por uma suposta crise financeira nas universidades. Enquanto não houver negociação a categoria não vai baixar a cabeça!
Fórum das Seis seguirá cobrando respostas ao Governador e aos deputados
Vence no próximo dia 29 o prazo solicitado pelo governador Geraldo Alckmin aos representantes do Fórum das Seis recebidos na quinta-feira (14) no Palácio dos Bandeirantes, para responder aos questionamentos feitos pelas categorias.
Além de apresentar ao governador as mesmas propostas discutidas com a Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia Legislativa no dia 13, as categorias cobraram: dados sobre o crescimento dos quadros de pessoal das universidades entre 1995 e 2013; resposta ao ofício Cruesp nº 22/2005, de 29 de julho de 2005, que expunha ao governador do Estado na época, o próprio Geraldo Alckmin, “a necessidade de recursos para continuidade e manutenção das ações [expansionistas] até aqui implementadas” pelas três universidades; cumprimento do acordo firmado entre o governador e a Unicamp em dezembro de 2005, que previa elevar os repasses da instituição em 0,05% para garantir a implementação do campus de Limeira; acréscimo orçamentário para a USP implantar o campus de Lorena (ofício GS. SCTDE nº 1707/2005); e resposta à carta enviada pelo Fórum das Seis aos deputados relatando a expansão das universidades e os recursos necessários.
Diante da fala do presidente da CFOP/Alesp, deputado Mauro Bragatto, que deixou evidente que os reitores não têm pressionado o Estado por mais recursos para a educação superior paulista, se fazem mais necessárias as respostas do governador. E o Fórum das Seis seguirá cobrando.