STU – Sindicato dos Trabalhadores da UNICAMP

Assembleia mantém mobilização pela efetivação da conquista da isonomia e outras reivindicações

assembleia12-06-13

Crédito da imagem: Rodrigo Cruz

A assembleia geral desta quarta-feira (12) foi sem dúvida a mais lotada da campanha salarial. Os trabalhadores ressaltaram a importância da mobilização construída desde a greve de 2011 para arrancar da Unicamp um compromisso formal em relação à retomada da isonomia salarial com a USP. No entanto, a categoria considerou que a proposta feita na reunião de ontem pelo reitor José Tadeu Jorge é insuficiente. Isso porque o custo anual da primeira fase de implementação da isonomia (R$ 50 milhões) está muito abaixo do montante que a Universidade dispõe em suas reservas orçamentárias, fato que indica a possibilidade concreta de formalização imediata da isonomia.

Com o objetivo de sanar as dúvidas levantadas pela proposta apresentada pela reitoria e avançar na retomada da isonomia, a assembleia deliberou ainda reivindicar:

Pela extinção das punições à organização sindical na Unicamp

Em relação à proposta mantida pela reitoria que condiciona a retirada dos “F3” do prontuário dos servidores à compensação das horas não trabalhadas durante a greve de 2011, os trabalhadores reafirmaram que não aceitam compensar os dias porque o trabalho já foi reposto.

A assembleia elegeu uma comissão formada pela direção do sindicato e trabalhadores punidos que deverá apresentar à reitoria uma proposta nos moldes da reposição de 2010 (participação em eventos que ocorrerem na Unicamp).

O sindicato protocolou ofício junto à reitoria solicitando uma reunião já na semana que vem para tratar do assunto.

Acelerar as negociações e garantir a pauta específica

A assembleia também deliberou solicitar à reitoria a antecipação da reunião prevista para o dia 3 de julho. O objetivo dos trabalhadores é apresentar à Universidade as contrapropostas aprovadas em assembleia sobre o tema da isonomia antes da implementação da primeira fase do plano, prevista para 1º de Julho. Como os trabalhadores discordam da metodologia da reitoria, que tem marcado uma reunião por mês, foi definido que serão formadas subcomissões de negociação que irão encaminhar pautas mais urgentes (como no caso das punições), a fim de dar maior celeridade ao andamento da campanha salarial.

Pauta Específica

Além disso, a categoria quer debater outras reivindicações específicas. Temas como a retomada do pagamento do adicional noturno na saúde, ampliação e melhorias na CECOM, fim das terceirizações e do processo de autarquização do Complexo Hospitalar, entre outros que estão sendo levantados nos locais de trabalho carecem de posicionamento da reitoria José Tadeu Jorge.

Para potencializar a mobilização pelo atendimento da pauta específica, terão continuidade as reuniões unidades. Na semana que vem será realizada nova assembleia para formalizar a pauta específica.

Manter a mobilização e a unidade com o Fórum das Seis

A assembleia também discutiu a importância de manter a mobilização pela reabertura das negociações em relação ao índice de reajuste imposto pelo Conselho de Reitores, que foi o menor dos últimos cinco anos (5,39%). Os trabalhadores mantêm a defesa de 11% de reajuste para recompor ao menos em parte as perdas históricas dos trabalhadores das três universidades estaduais paulistas. Além disso, a categoria quer que os pontos não econômicos da pauta unificada do Fórum das Seis também sejam discutidos, o que foi recusado pelo presidente do Cruesp e reitor da Unicamp já na primeira reunião de negociação entre os reitores e as entidades.

O STU voltará a pautar na reunião do Fórum das Seis marcada para o próximo dia 13 o reagendamento de um ato unificado na Unicamp para pressionar pela reabertura das negociações.

Atualizada em 13/06/2013 às 12h25

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