Em assembleia cheia, os trabalhadores decidiram continuar a greve. Seguindo a indicação do Fórum das Seis, o STU cobrará da reitoria as conquistas de greves anteriores que ainda não foram implementadas, como as 30 horas para todos os trabalhadores na saúde e a segunda fase da isonomia dos pisos salariais com a USP. Neste sentido, será encaminhado ainda hoje ofício reivindicando reunião com a reitoria.
A assembleia também avaliou a decisão da reitoria de prorrogar o início do segundo semestre letivo para setembro, em função da greve. Os trabalhadores consideram que é importante intensificar a mobilização unificada, fortalecendo o ato no Palácio dos Bandeirantes em 14/08.
Além disso, a assembleia reafirmou a importância do ato durante o Consu de 05/08 (terça-feira), no qual as moções das congregações do IFCH, FE, FEE e IC cobrando a negociação na data-base serão apreciadas. A partir de proposta do comando unificado da FE, a assembleia aprovou ainda que o Consu deve tomar uma resolução para que reitor da Unicamp apresente um índice de reajuste ao Cruesp, cobrando o mesmo compromisso dos demais reitores.
30 horas na área de saúde – Está na pauta do Consu a votação da proposta da reitoria, disponibilizada ontem no site da SG, sem envio prévio ao STU conforme a reitoria havia se comprometido.
Funcamp – Discutir no Consu e adendar à pauta proposta que impede a demissão sumária dos trabalhadores Funcamp, implementando o mesmo processo demissional dos funcionários da Unicamp.
Educação Infantil – IIncorporar à pauta da greve as reivindicações das professoras da DEdIC por melhores condições de trabalho e melhorias no atendimento; reafirmação da DEdIC como espaço de educação (portanto, um direito); jornada de 30 horas com um terço destinado ao planejamento e organização do trabalho pedagógico; plano de carreira e vinculação da creche da Unicamp aos órgãos de ensino.