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Assembleia convoca a unidade da comunidade universitária contra medidas aprovadas no Consu e questiona possível quebra de autonomia universitária

Nesta quarta-feira (4) nossa Assembleia Geral avaliou a continuação do ato em frente ao Consu que terminou de votar a pauta de ajuste proposta pelo reitor, além de discutir e deliberar sobre o posicionamento que a direção do STU deveria ter diante da reunião de negociação que ocorre nesta quinta-feira.

Entre as decisões apontadas pela assembleia estão:

 

Questão Salarial

A assembleia deliberou que se apresente à reitoria uma proposta que indique que os ganhos de crescimento de arrecadação ou repasse do ICMS, a cada trimestre, sejam contabilizados e ¼ desses ganhos devem ser repassados aos trabalhadores como forma de compensar as perdas motivadas por congelamentos dos benefícios e salários. Para efeito dessa contagem deve se adotar o mês de agosto/17 como parâmetro. Esta proposta também deve ser discutida com Adunicamp.

Também foi autorizado pela assembleia que a direção do sindicato proponha à reitoria a antecipação do 13º salário, tendo em vista que o recurso já está disponível no caixa da universidade.

Vale destacar que a reunião de negociação entre a reitoria e a nova diretoria eleita do STU acontece nesta quinta-feira (5).

 

Calendário de Lutas

Assembleia Geral reafirmou o indicativo de paralisação da categoria para participar do ato público unificado do funcionalismo, dia 27/10, em São Paulo.

Ficou acertado que a construção desse dia deve preceder de um calendário de reuniões de unidades, participação do CR (Conselho de Representantes) do STU e ações de agitação ao longo desse período.

Também será incorporado ao nosso calendário de lutas o ato em defesa dos institutos e instituições de pesquisa (C&T), que ocorre neste sábado (7), em SP.

Além disso, foi aprovada a participação no Dia Nacional de Protesto e Paralisação, marcado para 10 de novembro. A data está sendo convocada pelas centrais sindicais, movimentos sociais e entidades da área da Educação, contra a escalada de retirada de direitos.

 

Moções Aprovadas

A assembleia aprovou a elaboração de uma Moção de Repúdio aos dois representantes dos funcionários técnico-administrativos, Silvana Migliaccio (GGBS) e Ronaldo dos Santos (HC), que votaram contra a retirada de pauta da discussão sobre o corte de 30% das gratificações, votação que acabou empatada, permitindo ao reitor o voto de minerva no sentido de manter na pauta e aprovar a proposta. A postura dos dois conselheiros feriu a decisão da categoria aprovada em assembleia.

Também foram aprovadas duas moções, uma em apoio à greve dos trabalhadores dos Correios e outra em apoio aos trabalhadores da Unilever, em Valinhos/SP, na luta contra a reestruturação produtiva da empresa que acarretará demissão em massa e avanço da terceirização.

A intenção é manifestar solidariedade aos companheiros que lutam contra o desmonte dos direitos trabalhista.

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