Trabalhadores cansaram da enrolação da reitoria e da falta de posicionamento sobre a pauta de reivindicações da categoria e exigem o fim dos supersalários, das duplas matrícula e revogação da portaria GR-02/2015 (que estabelece o contingenciamento das contratações).
Os trabalhadores da Unicamp reunidos em assembleia nesta quinta-feira (20) decidiram pela entrada imediata em greve por tempo indeterrminado. A decisão foi motivada pela indignação da categoria frente aos supersalários e as duplas matrículas e pela falta de resposta às reivindicações da pauta específica encaminhada em maio deste ano.
Com esta decisão, os servidores reafirmaram que não aceitam pagar a conta da crise, especialmente porque o momento financeiro da Universidade é propício ao atendimento das reivindicações, já que o reitor não enxerga a crise, nem falta de recursos, quando é para defender os supersalários e as duplas matrículas.
O objetivo agora é de fortalecer a luta e organizar uma greve que pressione a reitoria a apresentar respostas concretas às pautas encaminhadas na reunião da próxima quinta (27).
AGENDA
21 de agosto – Início da greve
9h – Reunião em todas as unidades para discussão da greve.
10h – Concentração no Ciclo Básico.
13h – Reunião aberta do Comando de Greve, no saguão do Ciclo Básico.