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Assembleia aprova exigir isonomia como prioridade da Unicamp

A assembleia realizada nesta quarta-feira (2) reafirmou que a efetivação da isonomia salarial com a USP deve ser a prioridade da Unicamp. Os trabalhadores estão indignados com o fato do reitor ter descumprido todos os compromissos assumidos com a categoria sobre esse tema desde a campanha que o elegeu. Na época, Tadeu assumiu o compromisso de efetivar a isonomia em dois anos. Depois, firmou um compromisso de parcelar o processo, que deveria ter sido encerrado em 19 de abril deste ano. Por último, assumiu o compromisso de que quando a arrecadação estadual chegasse a R$ 92,2 bilhões seria automaticamente assegurada uma referência para todos os servidores. Embora a Aeplan tenha confirmado por três vezes em reunião com o sindicato e a administração que a projeção de arrecadação do Estado para 2015 é de R$ 92,5 bilhões, Tadeu afirma que ainda é preciso esperar a confirmação dos dados da arrecadação de novembro. Os trabalhadores seguem cobrando que todo o dinheiro hoje gasto com pagamentos acima do teto constitucional (R$ 26 mil no Estado de São Paulo) seja revertido para a efetivação da isonomia, principalmente após a decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou ilegal excluir as verbas extrassalariais recebidas por servidores públicos do cálculo do teto constitucional.

Os servidores e o STU cobram também o detalhamento dos dados sobre o fundo de reserva da Universidade (a chamada reserva técnica) para que seja apurada a possibilidade de usar ao menos parte do montante para o cumprimento dos compromissos da gestão. Foi aprovada ainda que a direção do sindicato organize a retomada das reuniões nas unidades para impulsionar a campanha salarial do ano que vem em unidade e sintonia com o Fórum das Seis, e a discussão sobre o reajuste do auxílio alimentação (congelado desde 2013) e uma reformulação democrática da carreira dos técnico-administrativos.

A assembleia aprovou ainda todo o apoio e solidariedade à luta dos estudantes que defendem a educação pública do plano do governo Alckmin de fechamento de 94 escolas. A compreensão da categoria é que esta luta protagonizada pelos adolescentes é uma bandeira de toda a sociedade e dos movimentos sociais comprometidos com os direitos humanos.

Ao final da assembleia foram eleitos os delegados participarão da Plenária Nacional da Fasubra que será realizada nos dias 12 e 13 de dezembro.

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