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Após ato, trabalhadores decidem cobrar campanha salarial de verdade

 STU apoia a luta dos contratados pela Funcamp e continuará a pressionar a reitoria da Unicamp para assumir esses funcionários comos trabalhadores da Universidade, já que eles têm os mesmos deveres e realizam as mesmas tarefas * Pelo fim do tratamento aos Funcamp como trabalhadores de segunda categoria

Texto: Rodrigo Cruz

Foto: Fernanda de Freitas

Os trabalhadores da Funcamp realizaram ontem um novo ato em frente à reitoria da Universidade para cobrar isonomia de direitos. Esse segmento da categoria, que tem as mesmas responsabilidades e desenvolve as mesmas tarefas que os contratados diretamente pela Unicamp, não pode mais continuar a ser tratado como funcionários de segunda classe.

Para a direção do STU isso é assédio moral coletivo usado pela Unicamp como mecanismo também de pressionar para baixo as conquistas de todos.

Durante a reunião com a direção do sindicato, a reitoria prometeu que as discussões devem seguir com a participação de uma comissão de trabalhadores da Funcamp (a ser eleita em assembleia). Mas não houve avanço concreto frente aos pedidos de dados formalizados na reunião anterior.

A gestão José Tadeu Jorge também não se dispôs a avançar o debate em relação a nenhum dos outros pontos da pauta de reivindicações (estabilidade e fim das demissões arbitrárias, habituidade no pagamento do auxílio alimentação e calendário administrativo unificado com a Unicamp).

 

Trabalhadores vão cobrar transparência e discussão real em assembleia do SEAAC

Hoje os trabalhadores participam da “assembleia” convocada pelo SEAAC para cobrar transparência da entidade no processo de negociação do acordo coletivo com a Funcamp.

Para garantir uma intervenção mais organizada da categoria, os funcionários presentes no ato realizado ontem definiram chamar todos os trabalhadores a comparecer ao estacionamento do prédio da Funcamp, onde ocorrerá a assembleia, entre às 11 e 13 horas (intervalo do almoço).

A assembleia foi convocada originalmente para acontecer entre 9 e 19h. Como nenhum trabalhador tem condições de permanecer no local da atividade por 10 horas seguidas, fica evidente a manobra para esvaziar qualquer discussão coletiva da categoria sobre a data-base.

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