Desde o dia 6 de setembro, mais de 13 mil agências em todo o país já foram fechadas pela greve dos bancários. A categoria enfrenta uma queda de braço com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), que se recusa a assegurar a reposição das perdas inflacionárias.
A categoria denuncia que os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016 e ainda assim cortaram mais de sete mil postos de trabalho. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos, o que piora a qualidade do atendimento prestado aos usuários. Segundo o comando nacional da greve bancária, só nos meses de julho e agosto o Banco Central recebeu 5.927 reclamações de clientes bancários por mau atendimento.
A diretoria do STU apoia a greve dos bancários, que na região de Campinas atinge mais de 290 locais paralisados.