Na próxima quinta-feira (21/11), às 14h, no Auditório II do IFCH acontece a Mesa-Redonda sobre “Ações Afirmativas e Cotas na Universidade: Novas Propostas e Iniciativas de Inclusão”.
O encontro discutirá a democratização do acesso à universidade por meio das ações afirmativas. E para fazer esse debate estão convidados:
- Ana Flávia Magalhães Pinto (Doutoranda em História Social, UNICAMP);
- Gabriel Banaggia (Pós-Doutorando do Museu Nacional do Rio de Janeiro);
- Givânia Maria da Silva (Coord. Geral de Regularização dos Territórios de Quilombos do INCRA).
A atividade é coordenada por Lucilene Reginaldo (Profa. Dra. do Departamento de História da Unicamp) e realizada pelo Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (CECULT) da Unicamp.
Cotas nas universidades:
A política de cotas, nas diversas universidades públicas e privadas brasileiras, revelam que o desempenho escolar dos alunos oriundos dessa iniciativa é igual ou superior ao dos alunos que entram pelo vestibular dito universal.
Dados da UNB, da UERJ, da UNEB, da UFBA e, inclusive, do PROUNI (outro meio de ação afirmativa voltado para a iniciativa privada) comprovam essa afirmativa. Esses resultados contradizem o tradicional discurso contra as cotas que afirma que durante o período acadêmico o aproveitamento do aluno cotista é insuficiente.
É de conhecimento de todos que o ensino superior brasileiro é marcado pela desigualdade social e racial, a qual resulta em uma situação de desvantagem para os estudantes oriundos de diferentes grupos sociais e étnico-raciais. Por isso, o debate sobre os desafios e perspectivas das ações afirmativas se faz muito necessário, principalmente dentro da Unicamp, que ainda não adotou a iniciativa regulamentada pelo governo federal.