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A maior greve geral dos últimos 30 anos. Cerca de 40 milhões de trabalhadores pararam o país

A adesão de cerca de 40 milhões de trabalhadores fez do dia 28 de abril a maior greve geral dos últimos 30 anos * Os atos do 1º de Maio em todo o país fecharam um fim de semana que colocou a luta contra as reformas trabalhista e da previdência em outro patamar
A participação efetiva dos trabalhadores na greve geral ficou evidenciada pelo esvaziamento da universidade. Técnicos administrativos, docentes e estudantes atenderam ao chamado das entidades e Centrais e engrossaram a greve geral.
Já pela manhã a manifestação juntou com a comunidade de Barão e construiu um importante protesto com uma caminhada na Rodovia Zeferino Vaz “Tapetão”.
Depois muita gente de vários setores saíram da Unicamp e foram até o centro da cidade participar com as demais categorias em greve. A passeata da Unicamp desceu com muita empolgação do largo do Rosário até o Largo do Pará.
Durante todo dia as várias categorias em greve, que incluía uma diversidade enorme de categorias, fez manifestações e passeatas pelo centro da cidade, culminando com um grande Ato no final do dia.
A continuidade da manifestação aconteceu no 1º de maio, quando as manifestações se repetiram no Largo da Catedral.
Uma greve que parou o Brasil
Os brasileiros mostraram a Michel Temer e ao Congresso Nacional que o país pode entrar em convulsão se o governo ilegítimo e sua base parlamentar insistirem em tentar acabar com o direito à aposentadoria e a CLT. De Norte a Sul do país houve ruas e terminais de transportes desertos pela manhã e manifestações expressivas do período da tarde.
A classe trabalhadora deu seu recado apesar da brutal repressão que deixou em coma o estudante Matheus Ferreira da Silva – agredido com um cassetete pelo capitão PM Augusto Sampaio de Oliveira Neto –, prendeu três militantes do MTST em São Paulo e impediu a manifestação no Rio de Janeiro sob bombas disparadas a esmo.
Acuado, o governo já começou uma sórdida campanha de mídia de que as reformas serão “suavizadas” ou que sem elas o país para. Tudo mentira. Conforme dados da própria Procuradoria da Fazenda Nacional, só os devedores da Previdência somam um calote de R$ 426,07 bilhões, quase três vezes o que o governo diz que existe de “rombo” no setor.
Agora é hora de intensificar a mobilização e mostrar ao Congresso Nacional e ao governo golpista que suas reformas não passarão!
Próximos passos da luta
O Conselho de Representantes  (CR) e diretoria do STU se reunirão para discutir os próximos passos da luta contra as reformas, a campanha salarial e também o seu regimento interno. A reunião ocorrerá hoje (4/5) a partir das 9 horas na sala multiuso do IFCH.
Fonte: Boletim STU 014 – 04/05/2017

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