Reunidos na tarde desta segunda-feira (7), em Assembleia Geral da Campanha Salarial, os trabalhadores referendaram o indicativo do Fórum das Seis frente a “não negociação” com o Cruesp, da semana passada. Sendo assim eles aprovaram:
- Continuidade da greve;
- Cobrar do reitor Tadeu Jorge intermediação junto ao Cruesp para que o órgão, de fato, agende uma reunião de negociação com o Fórum das Seis;
- Negociação das pautas específicas somente após a conclusão das discussões salariais;
- Rechaçar qualquer forma de imposição de benefícios condicionantes ao encerramento da greve;
- Rechaçar o documento enviado pela reitoria que desrespeita o direito de greve dos trabalhadores da Área de Saúde;
Os trabalhadores foram categóricos em afirmar que a greve é o único instrumento de mobilização capaz de arrancar negociação salarial e, por isso, não podemos abrir mão dela pelo simples fato do reitor “querer” negociar a Pauta Específica.
Ao decidir o valor do reajuste dos benefícios sem negociação com os trabalhadores, o reitor Tadeu prova, com esta postura, que há dinheiro em caixa não só para a concessão do benefício como também do reajuste salarial.
O fato é que a nossa luta por salário é unificada pelas três universidades paulistas e vem antes das questões específicas. Então vamos seguir firmes com nossa greve que está crescendo e preocupando os gestores.
Vale lembrar que amanhã (8) tem nova reunião do Fórum das Seis, às 9h, para avaliar o retorno das assembleias.