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10 mil em Brasília contra o ajuste fiscal e pelo “Fora Temer”

A Caravana a Brasília dos Servidores Públicos Federais e Estaduais reuniu ontem 10 mil pessoas na capital do país. No início da tarde foi realizado um ato em frente ao Ministério da Fazenda, contra o pacote de medidas do governo golpista que atacam direitos dos trabalhadores, como o PLP 257/2016 (que congela concursos públicos e reajustes por pelo menos dois anos) e a PEC 241/2016 (que limita os investimentos públicos nas áreas sociais por 20 anos para priorizar o pagamento de juros e serviços da dívida pública). A marcha também repudiou o anúncio feito pelo ministro do Trabalho de que a reforma trabalhista arquitetada pelo governo Temer tem entre seus pontos a regulamentação de jornadas de até 12 horas diárias (tema sobre o qual o golpismo tem tergiversado após o impacto negativo do anúncio). A ameaça de aumento da idade mínima para aposentadoria foi outro ponto de pauta da manifestação, que também assumiu a luta pelo “Fora Temer”.

Fasubra aprova plano de lutas
A Plenária da Fasubra realizada também em Brasília nos dias 9 a 11 deste mês aprovou a deflagração do estado de greve na base da Federação, com assembleias periódicas para construção do calendário de lutas em conjunto com setores da educação federal e construção de uma greve geral.
Também foram aprovadas resoluções pela intensificação da luta pelo “Fora Temer”, contra o PLP 257/16, a PEC 241/16, os cortes orçamentários nas universidades, a reforma da previdência e a desregulamentação e precarização dos direitos trabalhistas, em repúdio ao projeto Escola Sem Partido, e por mais investimentos no financiamento da educação.
Os trabalhadores também reafirmaram a participação na jornada de lutas que se encerra hoje, além do dia de luta chamado pelas centrais sindicais para 22/9 e da paralisação nacional em 29/9 convocada pelos sindicatos de metalúrgicos, rumo à construção de uma greve geral. A Federação seguira debatendo no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) a necessidade do setor da educação impulsionar – em ações conjuntas com o Andes (sindicato dos docentes), Sinasefe e entidades estudantis – a greve do funcionalismo público federal.

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